Três grandes tendências em marketing de influência para marcas em 2023!

O marketing de influência evolui a passos largos e suas tendências e projeções configuram novos cenários para o ecossistema que envolve criadores de conteúdo, marcas, consumidores, comunidades e diferentes tribos.

Grande parte dos negócios já percebeu que as ações com influenciadores digitais devem ser contempladas em suas estratégias de marketing, mas à medida em que as relações de consumo e as demandas dos públicos evoluem, é preciso levar em conta a maneira como essa comunicação deve ser alinhada em todos os contextos, sejam social ou econômico.

Como todo mercado novo, com ele vem as oportunidades e os oportunismos, mas profissionalizar-se é essencial para resultados efetivos e em tempos de incertezas latentes.  

Para 2023, a cocriação é a palavra de ordem, a espinha dorsal da estrutura de uma campanha em que o objetivo é conversar com a comunidade do perfil. A pergunta é: e existe outro objetivo? Se o objetivo final é ganhar a atenção e a confiança de quem está na ponta, o fator mais importante neste contexto é de como a mensagem de marca vai estar envolvida com o roteiro do conteúdo. E isso é muito mais importante que qualquer métrica. Estudar as comunidades e ter percepção claro e objetivo de qual discurso escolher é vital para o sucesso de qualquer campanha.

Nesse artigo, você confere as últimas tendências em marketing de influência para 2023 e para os próximos.

1 – Conteúdos e histórias reais geram inspiração

Conteúdo com honestidade é o que diferencia de verdade o marketing de influência da publicidade invasiva ou da informação manipulada.  Isso significa que não basta escolher o melhor perfil com as melhores métricas se a marca exigir um storytelling longe da essência do influenciador e da realidade do mundo. É preciso dar liberdade para os criadores de conteúdo construírem suas narrativas com independência, pois só ele conhece a fundo a sua comunidade. Por meio de narrativas inteligentes e reais, trazendo os produtos e serviços para a realidade dos perfis, é possível conquistar um relacionamento muito mais efetivo e de confiança com a comunidade do influencer. Por isso, a escolha de perfis que são verdadeiras autoridades em seu nicho de atuação, e que possibilitam sintonizar a presença das soluções divulgadas ao seu dia a dia e de forma natural, trarão mais engajamento e conversão às marcas.

O acompanhamento das agências que gerenciam campanhas e perfis é trazer a luz dos influencers as mensagens-chave das marcas, o que não deve ser nada apelativo ou com esforço maior, já que um criador de conteúdo deve se associar às marcas que acredita e usa. Em caso de experiências, deixar claro sua visão e opinião, é importante para manter a fidelidade de sua comunidade.

2 – O #PUBLI é POP

Não dá mais para fingir que não é pago, já que a responsabilidade das marcas em patrocinar criadores de conteúdo em seus segmentos é o único caminho para alcançar a efetividade em mensagens de marca com seus públicos. O influenciador está para as marcas como as marcas estão para eles. A sua coexistência será vital para empresas que queiram verdadeiramente conversar com seu ecossistema. Por isso, todo conteúdo de marca tem que ser marcado como #PUBLI. Esta relação tem que ser aberta, despojada, cada um escutando o lado do outro para a construção de conteúdo honesto. Diferente de outras ativações de marketing, a influência só faz sentido na troca; todos os lados doam. Isso significa que as marcas devem patrocinar de diversas maneiras os criadores de conteúdo do seu segmento, ajudando a formar o ecossistema de empoderamento da influência, único propósito desta ferramenta. Um número enorme de influencers, ou quase a maioria, assim com muitas empresas, ainda não entenderam onde mora o poder do marketing de influência. Mas se relacionamento é troca, basta se debruçar a entender a lógica sobre como criar elos de confiança.

3 – A influência feita pelos colaboradores

Sim, agora a influência entra como parte das atividades corporativas: é a vez dos CEOs, líderes e colaboradores ajudarem a mostrar o ambiente interno, como estão engajados e como se posicionam nas plataformas e no segmento que atuam. Só vale se for autêntico e sem “forçar a barra”. Claro que muitos colaboradores não se sentirão a vontade de tomar partido ou aparecer. E isso deve ser levado em consideração e respeitar as escolhas de cada um. As marcas cujos líderes e colaboradores se posicionam nas redes, ganham mais relevância e estudos revelam que conteúdos compartilhados por colaboradores têm mais de 500% de alcance quando comparados as postagens simples de produtos e serviços. O colaborador que topar ser a imagem da empresa, deve escolher bem onde ancorar. Por outro lado, a possibilidade desta persona crescer independente da marca, é enorme. Com isso a tendência é que ganhe força e alce voos. E, é claro, que isso não é problema. A vida é feita de ciclos e trocas.